PROANTAR
Em continuidade às atividades planejadas para a OPERANTAR XLII, no período de 7 a 10 de dezembro, foram lançados acampamentos científicos nas Ilhas James Ross e Vega, localizadas no Mar de Weddell, cerca de 300 quilômetros ao sul da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF).
O apoio foi realizado pelo Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel”, subordinado ao Grupamento de Navios Hidroceanográficos (GNHo), utilizando-se do helicóptero UH-17 do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral para o transporte de material (cerca de 5.500 kg cada acampamento) e dos pesquisadores e alpinistas.
No acampamento da Ilha Vega estão sendo apoiados seis pesquisadores de três projetos de pesquisas integrantes do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), a saber: FLORANTAR (Evolução paleoambiental e paleoclimática da Península Antártica: correlação entre as margens Oriental e Ocidental e América do Sul com base na paleoflora), do Museu Nacional do Rio de Janeiro; PALEOANTAR (Paleobiologia e Paleogeografia do Gondwana Sul: Interrelações entre Antártica e América do Sul, do Museu Nacional do Rio de Janeiro/UFRJ; e o SAUDEANTAR (Dimensões da saúde mental no isolamento antártico: estudos dos processos afeto-cognitivos, dos diagnósticos e do modelo preventivo e de assistência presencial e remota), da UFF.
Em James Ross, cinco pesquisadores de três diferentes projetos científicos participam do acampamento: TERRANTAR (Mudanças na criosfera terrestre, ecossistemas e permafrost da Antártica e vizinhanças), da Universidade Federal de Viçosa (UFV), além do PALEOANTAR e SAUDEANTAR.
Ambos os acampamentos serão recolhidos somente em janeiro de 2024, período no qual os pesquisadores poderão exercer as suas atividades de campo nas ilhas antárticas. Essas atividades de pesquisa de alta qualidade garantem ao Brasil a posição de membro consultivo do Tratado Antártico, com direito a voto e veto junto a outras nações que decidem o futuro da Antártica.