Projeto e Construção

O Projeto do primeiro Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR) teve início em julho de 2012, no Escritório Técnico de Projeto da COGESN, localizado no complexo do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP).

O Projeto do SN-BR é desenvolvido por uma equipe de engenheiros altamente qualificada, denominada de Corpo Técnico de Projeto do SN-BR (CTP), atualmente formada por cerca de 200 integrantes da MB.

Ressalta-se que desde 2010, cerca de 80 engenheiros da Marinha do Brasil (MB) realizaram cursos e treinamentos ministrados pela Empresa DCNS, na França e no Brasil, fruto do Contrato de Transferência de Tecnologia firmado no âmbito do PROSUB. Atualmente estes profissionais replicam para outros integrantes da MB, os ensinamentos obtidos, ao mesmo tempo que realizam o Projeto do SN-BR.

A primeira etapa do Processo de Projeto do SN-BR, denominada de Fase A (Concepção e Estudos de Exequibilidade), teve início em julho de 2012 e foi encerrada em julho de 2013. A segunda etapa do Projeto, chamada de Fase B e que correspondente ao Projeto Preliminar, teve início em agosto de 2013 e foi encerrada em janeiro de 2017, com sucesso. A conclusão desta Fase permitirá a elaboração dos contratos definitivos de aquisição do Pacote de Materiais e da Construção do SN-BR.  Possibilitará  também que se chegue ao custo global para a obtenção do SN-BR e propiciará as condições técnicas para o desenvolvimento da Fase C, Projeto de Detalhamento, que será iniciada um ano antes da Fase D (construção propriamente dita).

A construção do SN-BR está prevista para  ter início em fevereiro de 2020, devendo estar concluída no final de 2029, quando o Submarino passará por testes e provas de cais e de mar, para, posteriormente, ser transferido para o Setor Operativo da MB, Comando de Operações Navais, passando a integrar o núcleo do poder combatente da Força Naval Brasileira (Esquadra).

O primeiro SN-BR receberá o nome de "Álvaro Alberto", em homenagem ao Almirante brasileiro que deu início ao desenvolvimento da ciência nuclear em curso no nosso País e foi o fundador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).