Com 1 ano e meio de idade, em uma consulta de rotina com o pediatra, ele observou que Miguel não olhava quando era chamado, não verbalizada ainda nenhuma palavra, não olhava nos olhos, enfileirava objetos, brincava com os brinquedos sem a função correta. Depois disso, começamos a investigar, levamos nos médicos especializados, fizemos exames e aos 2 anos ele recebeu o diagnóstico de TEA.
Quanto antes o TEA for diagnosticado, melhor, pois a neuroplasticidade cerebral da primeira infância permite uma maior adaptação aos resultados da terapia. Além disso, é muito importante o diagnóstico precoce para que a criança possa usufruir de seus direitos. O acesso às terapias muitas vezes só são liberadas com o laudo médico.
A sensação é de alívio e gratidão por acompanhar os grandes avanços no desenvolvimento do meu filho, que, desde os 3 anos, é acompanhado diariamente por uma equipe multidisciplinar em São Paulo, com psicólogo, fonoaudiólogo, psiquiatra e fisioterapeuta.
Sim. Hoje, o Miguel é muito sociável, ama os amiguinhos e brinca bastante com outras crianças com quem ele criou um vínculo afetivo. Inventa suas próprias brincadeiras, que são peculiares e pouco ordenadas, mas muito bem recebidas pelo universo infantil das demais crianças.
Hoje, o Miguel é muito sociável, ama os amiguinhos e brinca bastante com outras crianças com quem ele criou um vínculo afetivo. Inventa suas próprias brincadeiras, que são peculiares e pouco ordenadas, mas muito bem recebidas pelo universo infantil das demais crianças.” .