DESCRIÇÃO
Num escudo boleado, encimado pela coroa naval e envolto por elipse feita de cabo de ouro terminado em nó direito, em campo azul, âncora sobre o caduceu de Mercúrio, ambos de ouro e passados em aspa. Em chefe, espada da Marinha Imperial, de cabo de ouro e lâmina de prata, em banda, apontada para o alto, tendo sobre ela pergaminho, de prata, semidesenrolado e carregado de pena, também de prata, em barra, e com sua extremidade aguçada voltada para baixo.
EXPLICAÇÃO
MARANHÃO - Estado do Brasil. Corruptela de mbá-rá-nhã, o mar corrente; o grande caudal que simula um mar a correr, No campo azul, esmalte clássico da Marinha e evocativo do topônimo indígena do Estado, o caduceu de Mercúrio, filho de Júpiter e Deus do Comércio, simboliza as relações comerciais mantidas entre os povos desde a mais remota antiguidade; a âncora, sobrepondo-se à insígnia daquela divindade mitológica, alude à vigilância a proteção da Marinha ao tráfego marítimo comercial, expressão do desenvolvimento e expansão daquelas atividades. A espada, evocando a ação do Primeiro-Almirante Thomas Cochrane e seus comandados da Nau "Pedro I", lembram a importante participação da Marinha na garantia da unidade nacional, por ocasião da Independência. Pergaminho e pena, atributos constantes do brasão do grande Estado nortista, recordando a tradicional e notável cultura maranhense, aludem ao próprio Estado, de jurisdição da Capitania em apreço a qual dá o nome.