
Embarcação “Guará 01” em operação na Baía de Guanabara
Após um processo que vem se desenvolvendo há quatro anos, a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), em coordenação com o Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN) e a Diretoria de Portos e Costas (DPC), realizou a inscrição das primeiras embarcações autônomas, ou seja, capazes de operar sem a necessidade de um tripulante a bordo, na sua área de jurisdição.
Inicialmente, foram inscritas duas embarcações autônomas de operação comercial e apoio marítimo, ambas de bandeira brasileira, com capacidade para realizar diferentes atividades e operações, tais como levantamento hidrográfico, transporte de carga, monitoramento ambiental, inspeções submarinas, reparos e manutenção de infraestruturas marítimas.
Além dessas, uma outra embarcação, oriunda do Reino Unido, também inscrita pela CPRJ, se tornou a primeira embarcação autônoma estrangeira a ser registrada pelo Tribunal Marítimo (TM), após receber o Atestado de Inscrição Temporária (AIT) e a Certidão de Capacitação. Ainda há duas embarcações autônomas de apoio marítimo que se encontram em fase de análise documental na CPRJ para inscrição.
Esse marco configura o alinhamento do setor marítimo brasileiro às tendências globais de evolução tecnológica e de sustentabilidade, representando um avanço na modernização da frota nacional, em particular da área de jurisdição do Com1ºDN, viabilizando a operação de embarcações inovadoras com segurança sob a ótica da Autoridade Marítima.
Embarcação “Tupan I” em operação na Baía de Guanabara