O nosso peso oscila durante todo o nosso ciclo de vida, isto é normal. Porém, quando ultrapassamos certos valores e, se essa gordura está mais concentrada na região abdominal, pode ser muito problemático para a nossa saúde. A obesidade é uma doença crônica e é dessa forma que deve ser encarada.

Umas das maneiras mais simples de classificação da obesidade é o padrão internacional de cálculo chamado Índice de Massa Corporal (mais conhecido como IMC). A partir da fórmula “peso (em quilos) ÷ altura² (em metros)” um indivíduo é caracterizado como obeso quando seu IMC se encontra maior ou igual a 30. É uma classificação bastante difundida na área de saúde, porém não mensura diretamente a gordura do indivíduo, e sim se estima a gordura corporal de uma pessoa usando somente sua altura e seu peso.

Atualmente, estudos apontam que o risco para a saúde é maior quando a pessoa tem mais gordura entre as vísceras, com isso, outra maneira de se mensurar a obesidade vem sendo muito utilizada: a Relação Cintura-Estatura (RCE). Nela, a circunferência da cintura deve ser, no máximo, a metade da altura, para auxiliar na prevenção dos fatores de risco cardiovascular e para a síndrome metabólica.

A Relação Cintura-Estatura (RCE) usa a fórmula “cintura (em centímetros) ÷ altura (em centímetros)”. Como resultado, se o valor obtido através desse cálculo for superior a 0,5 se tem a classificação de gordura corporal central elevada. Importante lembrar que a medida da circunferência abdominal reflete de forma indireta o conteúdo de gordura entre os órgãos da região. Por isso, esse tipo de gordura deve ser combatido.

Alimentar-se corretamente e praticar exercício físico regularmente são duas regras básicas para o emagrecimento. Faça exercícios com frequência, pois desta forma você está diminuindo consideravelmente o risco de desenvolver diversas doenças e aumentando não só sua expectativa, como sua qualidade de vida. Mantenha-se ativo e com a alimentação balanceada.