Sabe-se que o envelhecimento acarreta alterações na velocidade do processamento de informações, proporcionando um tempo maior para realizar atividades diárias tais como ler, compreender e memorizar dados.
No decorrer do envelhecimento são comuns queixas relacionadas à esquecimentos, como por exemplo: não lembrar onde deixou objetos pessoais ou o nome de pessoas conhecidas, esquecer-se do fogo aceso, do ferro ligado, entre inúmeros outros exemplos que prejudicam as relações sociais, atividades laborais e podem colocar em risco a saúde e segurança do idoso e das pessoas que convivem com o mesmo.
A Fonoaudiologia está diretamente relacionada com a prevenção e/ou estimulação de memória no idoso devido à estreita ligação entre ela e a linguagem, função imprescindível para um bom convívio social e manutenção da qualidade de vida. Isto porque as atividades mentais funcionam como fator de proteção às funções cognitivas, podendo reduzir, inclusive, o risco de desenvolvimento das manifestações clínicas da doença de Alzheimer (enfermidade neurodegerativa causada pela morte de células cerebrais e caracterizada, dentre outros sintomas, por perda progressiva de memória, desorientação espacial e temporal e distúrbio de linguagem).
Equipe de Fonoaudiologia da Policlínica Naval de Campo Grande.