A Terapia Ocupacional é uma profissão da área da saúde que busca a funcionalidade do indivíduo. Com formação generalista, humanística, ética, crítica e reflexiva, é habilitada para atuar de acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde e do Sistema Único da Assistência Social. No Brasil, a profissão foi regulamentada em 13 de outubro de 1969, pelo decreto-lei número 938.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a Terapia Ocupacional é uma profissão que utiliza a atividade humana como recurso terapêutico, com o objetivo de habilitar e/ou reabilitar indivíduos com dificuldades físicas, psíquicas, cognitivas, perceptivas e sociais, que estejam interferindo no desenvolvimento e/ou na independência do indivíduo.
O Terapeuta Ocupacional organiza o cotidiano do paciente a fim de que ele possa participar com autonomia e independência das atividades do dia a dia, restaurando, fortalecendo e desenvolvendo habilidades e funções essenciais para sua qualidade de vida e bem-estar.
Desta forma, promove o maior grau de independência possível, utilizando recursos diversos que facilitam o potencial remanescente do indivíduo, além de maximizar a sua funcionalidade em todas as áreas de sua vida, sendo elas as atividades de lazer, recreação, de trabalho e atividades domiciliares.
O profissional utiliza como ferramenta terapêutica a atividade nos seus diferentes componentes motores, sensoriais, psicológicos e socioculturais, intervindo no cotidiano por meio de uma ação global e podendo atuar em diversas áreas: pediatria, geriatria, saúde mental, reabilitação física e neurológica, no contexto hospitalar, escolar e em unidades prisionais e saúde do trabalhador.
Na Marinha do Brasil, o trabalho do Terapeuta Ocupacional é desenvolvido na Policlínica Naval Nossa Senhora da Glória, nas áreas da pediatria, reabilitação de membros superiores e geriatria, na Unidade Integrada de Saúde Mental, na área da Saúde Mental, e no Presídio da Marinha, na área social.