Os pacientes portadores de afecções sistêmicas, hospitalizados, muitas vezes se encontram totalmente dependentes de cuidados, portanto, impossibilitados de manter uma higienização bucal adequada, necessitando do suporte de profissionais da saúde para esta e outros tipos de tarefas. A aquisição e manutenção da saúde bucal, além de uma maior integração da Odontologia e da Medicina visando ao tratamento global dos pacientes se fazem necessárias. Apesar da importância dos cuidados com higiene oral em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), estudos e revisões sistemáticas mostram que esta prática ainda é escassa.(1) A presença de cirurgião dentista, a difusão dos conhecimentos de odontologia preventiva e o uso de recursos específicos de higiene bucal são medidas sugeridas como tentativas de solucionar as dificuldades apresentadas na manutenção da saúde bucal e no tratamento das doenças bucais, que afetam a saúde geral dos pacientes hospitalizados. A atuação interdisciplinar no atendimento a estes indivíduos é defendida visando à obtenção de uma melhor qualidade de vida prevenindo ou minimizando patologias orais presentes.(2) 1.Arq Med Hosp Cienc Med Santa Casa São Paulo. 2010; 55(2): 67-70 2.Rev Bras Ter Intensiva. 2009; 21(1):38-44