A diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são fáceis de identificar. Por isso, é importante que todas as gestantes pesquisem a glicemia de jejum no início da gestação e a partir do 6º mês para ver como está a glicose em jejum e após o estímulo da ingestão de glicose (conhecido como teste oral de tolerância à glicose).

Normalmente o problema acaba logo após o parto, mas é importante que mulheres que tiveram altas taxas de glicemia na gravidez façam um novo teste de glicose após 6 semanas do parto.

Há também outros fatores de risco:

• História anterior de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional;
• Histórico familiar de diabetes em pais e irmãos;
• História de diabetes gestacional na mãe da gestante;
• Hipertensão arterial na gestação;
• Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).

Mulheres que tiveram diagnóstico de diabetes na gestação têm maior risco de ter Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e os seus filhos, maior chance de desenvolverem obesidade ao longo da vida.

As refeições, por exemplo, devem ser distribuídas ao longo do dia. Frutas, verduras, legumes e alimentos integrais são recomendados. Se não houver contraindicação, exercícios físicos moderados também devem fazer parte da rotina. Se, apesar de todos esses cuidados os níveis de glicose continuarem altos, o médico pode indicar insulina para manter a glicose no nível desejado.

A diabetes gestacional mal controlada prejudica a mãe com a possibilidade de ter infecção urinária; pressão alta; parto prematuro; maior risco de hemorragia pós-parto e de diabetes no futuro.

Para o bebê também podem ocorrer complicações como peso maior que 4 Kg (com dificuldades no parto e fraturas); problemas na respiração; hipoglicemia (baixa de glicose); icterícia (pele amarela) e até morte.