Operação foi realizada nas regiões de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho
De 20 a 28 de fevereiro, foi realizada a Operação ÁGATA PANTANAL VII, uma Operação Conjunta em ambiente interagências, coordenada pelo Ministério da Defesa e composta pelo Comando do 6O Distrito Naval (Com6ODN), 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira (18ª Bda Inf Fron), Força Nacional de Segurança, Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, assim como corporações do Mato Grosso do Sul (Polícia Militar e Polícia Militar Ambiental).
A Operação se desenvolveu na região de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho, abrangendo aproximadamente 750 km de linha de fronteira, e contou com a participação de cerca de 680 militares do Com6ODN, da 18ª Bda Inf Fron e Agentes de Segurança Pública. Os objetivos principais foram combater os delitos transfronteiriços e ambientais, bem como contribuir para a redução das ações do crime organizado e intensificar a presença do Estado.
Com emprego de fuzileiros navais, meios navais, aéreos e terrestres das Forças Componentes, foram executadas operações preventivas e repressivas pontuais, tais como patrulhamentos terrestres e fluviais; estabelecimento de postos de bloqueio e controle de estradas e de vias fluviais; revista em veículos, embarcações e composições ferroviárias e intensificação da fiscalização de produtos controlados. Todas as ações foram pautadas no trabalho integrado interagência e no rigoroso respeito aos diplomas legais.
Durante a Operação, foram realizadas 3951 vistorias em veículos terrestres e embarcações fluviais, sendo apreendidos 14,3 kg de cocaína e retida a quantia U$ 55 mil, referente ao crime de evasão de divisas.
Diante da complexidade das operações realizadas na faixa de fronteira os resultados obtidos foram significativos no sentido fortalecer a presença do Estado e incrementar na população a melhoria da percepção da sensação de segurança, garantindo os direitos individuais do cidadão previstos na Constituição Federal de 1988.
O êxito da Operação ÁGATA PANTANAL VII ocorreu devido à plena integração e comprometimento provenientes da união de esforços entre as Forças Armadas e os Orgãos de Segurança Pública e Fiscalização. O Comando Operacional Conjunto ressalta que este modelo de atuação coordenado na faixa de fronteira contribui para o bem-estar e segurança da população brasileira.