Oficialmente publicada em 1954, no livreto “Nossa Voga”, a Rosa das virtudes expressa as qualidades essenciais daqueles que navegam pelos mares. A Rosa, composta por 16 valores que, quando perfeitamente assimilados, garantem a boa condução da instituição e o cumprimento de sua missão é transmitida aos futuros militares durante o período de adaptação, o primeiro contato travado com esse guia de valores, quando os então adaptandos recebem o “Nossa Voga” e são instruídos a respeito de sua importância.
A honra, norte da Rosa das virtudes, é o sentimento que nos induz à prática do bem, da justiça e da moral. É a força que nos impele a prestigiar nossa própria personalidade como um sentimento de nosso patrimônio moral, um misto de brio e valor, que está acima da vida e de tudo que existe no mundo.
Na carreira de um marinheiro, a honra consiste na dedicação ao serviço, ao cumprimento do dever, na intrepidez e na disciplina, guiadas pelo patriotismo. Assim como feito pelo Guarda-Marinha Greenhalg na Batalha Naval do Riachuelo, um marinheiro nunca arria sua bandeira em presença do inimigo, sacrificando sua própria vida para protege-lá caso necessário. A honra do marinheiro o impede de sucumbir ao temor!
