CASOP - CENTRO DE APOIO A SISTEMAS OPERATIVOS
O Cento de Apoio a Sistemas Operativos (CASOP), subordinado ao Comando em Chefe da Esquadra, é uma Organização Militar da Marinha do Brasil (MB) com atuação técnica que tem o propósito de contribuir para o aprestamento dos meios operativos incorporados à Marinha do Brasil.
Dentre as atribuições do CASOP, destacam-se o alinhamento de Sistemas Navais (armamentos e sensores), diagnose e manutenção de Sistemas Digitais Operativos (SDO), apoio no emprego de recursos operacionais (alvos), análise de exercícios operativos, medição de ruídos irradiados (navios de superfície e submarinos) e aferição de equipamentos.
Desde 1985 o CASOP presta um apoio significativo e relevante à Esquadra Brasileira, desenvolvendo suas atividades pautadas em condutas éticas, aderentes aos valores da MB, envidando os esforços necessários para alcançar a excelência nos serviços prestados.
O Centro tem como lema:
"NAVIO PRONTO! SISTEMAS AFERIDOS E ALINHADOS"
MISSÃO
O CASOP tem o propósito de contribuir para o aprestamento dos meios operativos incorporados à Marinha.
TAREFAS
VALORES
O CASOP acredita nos seguintes valores: • Valorização das Pessoas; • Qualidade e Produtividade; • Empreendedorismo; • Eficácia; • Eficiência; • Ética; • Compromisso com o interesse público; • Responsabilidade; • Transparência; • Profissionalismo; • Imparcialidade; • Consciência Ecológica; e • Espírito de Equipe.
VISÃO
O CASOP possui a seguinte visão de futuro:
“Ser reconhecido na MB como referência em prover soluções nas áreas de alinhamento e manutenção de sistemas navais, pesquisa operacional e de medição de ruídos acústicos dos meios da Esquadra.”
HISTÓRICO
A ideia da criação do Centro de Apoio a Sistemas Operativos surgiu durante o funcionamento de um Grupo de Trabalho (GT), instituído no Comando de Operações Navais, com o propósito de estudar a implantação de um complexo de aferição de sensores eletromagnéticos, chamado Raia de Sensores.
O debate sobre os diversos aspectos envolvidos com o assunto levaram o GT a concluir que, fundamentalmente, antes de iniciar um simples projeto de investimento para aquisição de equipamentos e construção de uma raia de sensores, era mandatório que a MB implantasse uma atividade sistemática de aferição e avaliação operacional de sensores e sistemas, que contribuísse para, no menor prazo possível, elevar o grau de aprestamento das Forças Navais. Assim, por meio da sistematização dessa atividade, poder-se-ia obter uma determinação mais precisa de necessidades, sob um planejamento centralizado.
Em face desta conclusão, foram analisadas e testadas diversas possíveis soluções para o problema acima referido, entre as quais teve aprovação a da criação de uma estrutura denominada "Centro de Apoio a Sistemas Operativos" (CASOP), integrada organicamente no setor Operativo, com a finalidade de aferir o aprestamento de suas Forças.
Assim, em 1984, o Comando de Operações Navais encaminhou proposta de criação do CASOP, que deveria centralizar a gerência da atividade de aferição de desempenho, observando as facilidades já existentes, porém dispersas, sob diversos controles. Os elementos orgânicos a serem absorvidos seriam: o Grupo de Apoio de Sistemas (GRAS), o qual se constituiria no núcleo base de implantação da nova OM, face as atividades já em andamento e a experiência adquirida, desde sua criação em 1980, na aferição e no apoio à manutenção dos sistemas das Fragatas. Além desse, ainda seria absorvido o Grupo de Alvos da Esquadra (GRAL), responsável pela guarda, operação e manutenção dos alvos utilizados pelos navios, bem como pela manutenção e operação das facilidades da Ilha de Alcatrazes para exercícios de tiro real, o Centro de Análise de Acústica Submarina da Esquadra (CAASE) e a Estação de Acústica Submarina (EAS), em Arraial do Cabo, do IPqM, a qual deveria, no futuro, constituir-se em complexo de aferição de sensores acústicos e eletromagnéticos dos navios da Esquadra.
Desta forma, seriam integradas, em uma única estrutura, as atividades de testes de sensores e sistemas, assessoramento técnico ao pessoal de bordo nas rotinas de manutenção, testes de aceitação de reparos, alinhamentos e novas instalações de sistemas, até então realizadas pelo GRAS, provisão, operação de meios e facilidades para as atividades acima mencionadas ou outras de interesse operativo dos navios e Forças, até então realizadas em parte pelo GRAL, CAASE e EAS.
Em decorrência dos mencionados estudos e da consequente proposta do ComOpNav, o então Ministro da Marinha determinou, pela Portaria n.º 1019 de 26/11/85, a criação do CASOP, o qual incorporou, de imediato, o pessoal e as instalações do GRAS, GRAL e CAASE. Estes, extintos, passaram a constituir o Departamentos e Divisões da nova OM. Com a finalidade de permitir a elaboração do anteprojeto de Regulamento e a implantação gradual da nova OM, foi determinado que o CASOP funcionasse inicialmente como Núcleo, incorporado à estrutura orgânica do Comando em Chefe da Esquadra.
Em 1988, após estudos efetuados e proposta do Almirantado, o Ministro da Marinha determinou, através do EMA, que o CASOP assumisse parte das tarefas da Diretoria de Armamento e Comunicações da Marinha, tarefas estas executadas pelo Centro de Apoio à Programação (CAP). A transferência do acervo de pessoal, material e instalações físicas teve início em MAR/1989 e foi concluída em ABR/1989.
Ao longo dos anos, o CASOP foi absorvendo outras atividades diante da necessidade imposta pela constante evolução e aprimoramento de nossa Esquadra e de modificações administrativas na estrutura da MB que se fizeram necessárias.
ATIVIDADES:
Raia Virtual de Tiro (RVT) |
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Munição de Alcance Estendida (MAE) |
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Tilt Test Eletrônico |
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Projeto das Fragatas Classe Tamandaré |
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Submarinos Classe Riachuelo |
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Projeto Fenix |
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Rede Tática de Dados (RTD II) |
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Recursos Operacionais |
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Manutenção de Software |
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Manutenção de Hardware |
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Exercícios Operativos e Táticos |
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Raia de Sensores |
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PRINCIPAIS SISTEMAS DO CASOP