ACIDENTES NA PESCA DA LAGOSTA PREOCUPAM COMUNIDADE MARÍTIMA
Simpósio promove debate sobre os riscos e consequências médicas e jurídicas decorrentes da pesca ilegal
A pesca da lagosta, muito praticada no litoral do Nordeste brasileiro, vem deixando vítimas com a prática de um método ilegal, o uso de compressor de ar. Pescadores artesanais têm utilizado a técnica, proibida por lei, em busca do crustáceo que está cada vez mais escasso e que tem sido encontrado em águas mais profundas e distantes da costa.
O sistema utilizado é precário, sendo uma alternativa mais barata se comparada aos equipamentos sofisticados de mergulho. A captura acaba sendo feita de maneira predatória, já que apanha lagostas de todos os tamanhos.
Arte: Marinheiro Antunes/Marinha do Brasil
Apesar dos riscos, o alto preço pago pelo quilo da lagosta nos últimos anos tem sido uma opção atrativa para mais pessoas buscarem o ofício a cada término do período de defeso (quando a pesca do crustáceo é proibida em todo o litoral do País).
Simpósio
Com o início da temporada de pesca da lagosta, que ocorre, neste ano, entre 1º de maio e 30 de outubro, a Marinha aproveitou a ocasião para promover um simpósio sobre a temática, no intuito de debater os riscos e consequências médicas e jurídicas decorrentes da pesca por meio do mergulho com compressor.
O evento realizado nesta segunda (30) e transmitido online (para assistir clique aqui) teve como público-alvo a comunidade das colônias de pesca e demais atores ligados à cadeia produtiva de atividade pesqueira, além de representantes dos órgãos estaduais e federais envolvidos com o assunto.