IEAPM PARTICIPA DE EXERCÍCIO INTERNACIONAL SOBRE IDENTIFICAÇÃO FORENSE DE INCIDENTES DE POLUIÇÃO POR OLEO

O laboratório de Geoquímica Ambiental do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), um dos laboratórios que integram a Divisão de Química e Geoquímica do IEAPM, participa pela primeira vez de um exercício internacional promovido pela rede OSINet (Oil Spill Investigators Network) cujo escopo é a identificação forense em incidentes de poluição por óleo.

Este evento é conduzido anualmente na forma de um exercício interlaboratorial, em que todos os laboratórios participantes recebem amostras desconhecidas e devem identificar a fonte de um derramamento de óleo, real ou simulado, por meio da comparação de perfis químicos entre o óleo derramado e fontes suspeitas. Os laboratórios participantes seguem as normas do Comitê Europeu de Normatização (CEN), que estabelecem procedimentos técnicos para a condução de análises químicas e interpretação de resultados visando identificar, de forma inequívoca, fontes em episódios de poluição por óleo.

O IEAPM, que apoia a Diretoria de Portos e Costas (DPC) e demais órgãos de fiscalização da poluição ambiental no âmbito da Marinha do Brasil – em atendimento à Lei Federal nº 9966/2000 (conhecida como Lei do Óleo) – atua na identificação forense em incidentes de poluição por óleo em águas sob jurisdição brasileira. A participação no exercício interlaboratorial foi uma oportunidade para atestar a capacidade técnica do laboratório junto a renomados especialistas no tema, e também para adequar os procedimentos adotados no laboratório aos moldes da norma internacional.

Esse exercício anual passa a fazer parte do calendário do laboratório de Geoquímica Ambiental do IEAPM, único no país acreditado pelo INMETRO, por meio da norma NBR ISO/IEC 17.025, para a condução desse tipo de análise química forense. No atual momento, em que se reconhece diversas fontes de pressão sobre o meio ambiente, o IEAPM busca contribuir para a preservação da qualidade ambiental das águas sob jurisdição nacional, apoiando as Capitanias dos Portos e suas Delegacias e Agências, espalhadas pelo território nacional, em suas atribuições relativas à fiscalização de incidentes de poluição por óleo.