EMGEPRON participa do Batimento da quilha do PFCT
No dia 24 de março, a EMGEPRON, representada por sua Diretoria Executiva e seu Coordenador Geral de Programas Estratégicos, participou da Cerimônia do batimento da quilha do primeiro navio do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT) da Marinha do Brasil (MB).
O evento, que ocorreu nas dependências do Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul (TKEBS), localizado em Itajaí-SC, marcou o posicionamento, no seu local de edificação, de um importante bloco estrutural, que corresponde a uma das praças de máquinas do navio, onde serão instalados dois motores, engrenagem redutora e diversos equipamentos auxiliares.
Na ocasião, além dos representantes da EMGEPRON, estiveram presentes o Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, e membros do Almirantado; representantes da Sociedade de Propósito Específico (SPE) "Águas Azuis" e diversas autoridades dos órgãos de Governo e da indústria Naval.
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Próximas etapas do Programa
Com essa ação, o cronograma do PFCT avança dentro do planejamento, e atualmente apresenta uma evolução em 34% de sua totalidade. Para as próximas etapas, está prevista a edificação do bloco que forma outra praça de máquinas da Fragata.
Quanto à qualificação do pessoal que será responsável pela manutenção dos sistemas do navio, já foram concluídas cerca de 50% das atividades sobre Engenharia de Sistemas e Apoio Logístico.
O lançamento do navio está estimado para meados de 2024 e a sua entrega para a Marinha do Brasil no final de 2025.
Histórico e vantagens
No início de 2020, a EMGEPRON assinou contrato com a SPE "Águas Azuis", formada pela thyssenkrupp Marine Systems (tkMS), Embraer Defesa & Segurança (EDS) e Atech, cujo objeto é a construção, em um estaleiro localizado em território nacional, de 4 (quatro) fragatas da Classe Tamandaré. O mais moderno e inovador projeto naval já desenvolvido no País, classificado como um Programa Estratégico pela MB.
O contrato prevê a Transferência de Tecnologia (ToT), fornecimento de informações para a condução do Apoio Logístico Integrado (ALI) e da Gestão do Ciclo de Vida (GCV) além de Offset (Acordo de Compensação), bem como prevê índices mínimos de conteúdo local, calculados conforme critérios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acima de 37% no primeiro navio e acima de 40%, para os 3 demais.
A construção dos referidos navios tem potencial para gerar mais de 2.000 empregos diretos (com capacitação em projeto e construção de navios de elevada complexidade tecnológica) e aproximadamente 6.000 posições de trabalho indiretos ao longo de quase 10 anos. O PFCT faz parte do processo de renovação da Esquadra brasileira, contribuindo para a obtenção da sua plena capacidade operacional, visando incrementar a defesa (monitoramento e proteção) da Amazônia Azul, o desenvolvimento dual (militar e civil) do segmento naval da indústria de defesa, assim como o adensamento e robustecimento das cadeias produtivas da indústria naval no país.