EMGEPRON conduz parcerias para uso de fontes de energia renováveis pela Marinha do Brasil

Como parte do processo contínuo na direção da transição energética da Marinha do Brasil (MB), e em conformidade com o Programa Energia Naval, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), com base em estudos técnicos e considerando características de consumo de Organizações Militares da MB, celebrou, no dia 30 de outubro, contratos com as empresas vencedoras dos certames para distribuição local de energia elétrica, proporcionando migração do Mercado Regulado de Energia para o Mercado Livre de Energia.

O evento, realizado na sede da EMGEPRON, na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro/RJ, contou com as presenças de representantes da BFLa, BNA, BFNIG, BFNEM, BNIC, CEFAN, CIAA, CIABA, Com1ºDN, EN, FAJCMC (DSAM) e HNSa, além de executivos das empresas COMERC, URCA, MATRIX, KROMA e EDP.

“Nos reunimos hoje para celebrar essa parceria da Marinha com a EMGEPRON, da entrada da Força Naval no Mercado Livre de Energia, como uma área inovadora. Um modelo que veio para ficar e vai trazer economia e outros ganhos para todos os parceiros envolvidos. Estamos otimistas com o avanço do Programa e os serviços que a Empresa prestará nessa colaboração”, ressaltou o Vice -Almirante Amaury Calheiros, Diretor-Presidente.

O Programa Energia Naval tem como propósito promover redução de custos com energia elétrica, implantar novas tecnologias voltadas para a eficiência energética, aumentar a utilização de energias renováveis e diminuir a participação de combustíveis fósseis na composição das matrizes energéticas empregadas nas Organizações Militares da MB

No âmbito do Programa, a EMGEPRON conduziu a realização dos estudos técnicos de medição de consumo de energia e prestou assessoria de viabilidade técnica, financeira e jurídica nas negociações. Após seleção das comercializadoras por meio de pregão eletrônico, a EMGEPRON acompanhará o processo de migração e apoiará a interlocução entre os parceiros durante os cinco anos de contrato.

A iniciativa permite que a EMGEPRON e a Força Naval contribuam para a transformação da matriz energética nacional para uma estrutura de baixa emissão de carbono, de acordo com a Política Nacional de Transição Energética. Atualmente, as dezoito Organizações Militares da MB com os maiores consumos de energia já realizaram a migração, propiciando redução aproximada de 34,5 % dos custos de compra de energia elétrica e projeção de economia de cerca de 160 milhões de reais até 2030.