Escola de Guerra Naval tem novo Diretor

Enviado em:17/04/2023


Da esquerda para a direita: Almirantes Garriga, Cunha e Lampert


No dia 12 de abril, o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, presidiu a cerimônia de transmissão de cargo de Diretor da Escola de Guerra Naval (EGN). O Vice-Almirante João Alberto de Araujo Lampert passou a Direção para o Contra-Almirante Gustavo Calero Garriga Pires. A cerimônia, realizada na Biblioteca, contou com a presença dos Almirantes de Esquadra (Reformados) José Alberto Accioly Fragelli e Gilberto Max Roffé Hirschfeld; do Almirante de Esquadra (RM1-FN) Paulo Martino Zuccaro; e do Almirante de Esquadra (RM1) Marcelo Francisco Campos; entre outras autoridades militares e civis.

Em seu discurso de despedida, o Vice-Almirante Lampert observou que buscou honrar o legado construído pelos ex-Diretores e tripulações da EGN, “autêntico templo do saber”, perseverando na busca contínua da evolução e aprimoramento do conhecimento. Destacou que “o fomento do pensamento de alto nível do Poder Marítimo brasileiro e de Defesa Naval são alicerces para a prosperidade do País”. Expressou o reconhecimento e agradecimento a Autoridades da Marinha, à Alta Administração Naval, às Instituições militares e civis parceiras da EGN e à Tripulação,pela “gratificante singradura”.

O Chefe do Estado-Maior da Armada, na leitura da sua Ordem de Serviço, observou que o Almirante Lampert “sempre se manteve atento à conjuntura, superando com propriedade as dificuldades impostas”. Ressaltou as principais realizações ao longo de 2022, especialmente as conquistas no setor acadêmico, dentre elas a criação do Grupo de Estudo de Estratégia Naval da EGN (GENE); a implementação do Curso Lato Sensu“Regulação do uso do Mar: Direito Marítimo”; a ampliação do Relacionamento Institucional, com a assinatura de importantes Acordos de Cooperação; e lançamento de livros, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Estudos Marítimos. Em seguida, apresentou as boas-vindas ao Almirante Garriga, formulando votos de felicidades e plenas realizações.

Ao assumir a Direção, o Contra-Almirante Garriga destacou que “foi com honra e alegria” que soube da sua designação para a direção da Escola de Guerra Naval, uma Organização Militar, cujo “nome indica claramente a sua destinação: estudar e ensinar a guerra no mar”. Observou que, a despeito da tecnologia, “não se pode ignorar o caráter político da guerra, sendo um fenômeno social que acompanha a raça humana”. Ressaltou a necessidade de se analisar e compreender a dimensão marítima da guerra,tema pertinente à conjuntura internacional e especialmente para o Brasil “ante à imensidão das riquezas da nossa Amazônia Azul”, constituindo-se a EGN “um repositório desse conhecimento”, pontuou.