Amyr Klink palestrou no Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo
A Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) recebeu, no dia 20 de setembro, o renomado velejador Amyr Klink para uma palestra em comemoração aos 40 anos de sua histórica travessia do Atlântico a remo. O evento, realizado no auditório do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), reuniu representantes das Forças Armadas, do meio acadêmico e do setor empresarial. A palestra teve como tema central os desafios enfrentados para a realização dos 100 dias de expedição, destacando a importância da disciplina, do gerenciamento do risco, do planejamento e da resiliência — valores essenciais tanto para exploradores quanto para militares.
Em 1984, Amyr Klink tornou-se o primeiro homem a atravessar o Atlântico Sul em um barco a remo de quase 6 metros de comprimento. Durante o evento, ele compartilhou os desafios dessa jornada, que teve início em Luderitz, na Namíbia, e terminou em Salvador, na Bahia. A travessia representou um marco na história da navegação, experiência que proporcionou lições valiosas sobre planejamento e a vida em ambientes adversos.
Em palestra emocionante, Amyr Klink reflete sobre os 40 anos da travessia do Atlântico em um barco a remo
Durante a palestra, Klink enfatizou a importância da preparação detalhada e da constante adaptação diante de imprevistos, traçando um paralelo com o trabalho desenvolvido pela Marinha do Brasil nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.
Entre os presentes no evento estavam a fotógrafa Marina Klink, esposa do velejador, e o Engenheiro Naval José Carlos Furia, responsável pelo projeto do barco IAT utilizado por Amyr Klink na travessia. Furia, com uma vasta experiência no desenvolvimento de embarcações especializadas, desempenhou um papel fundamental no sucesso da expedição, garantindo que o barco fosse robusto o suficiente para enfrentar os desafios do Atlântico.
Almirante de Esquadra Rabello, Marina Klink, Amyr Klink, Engenheiro Furia e o Capitão de Mar e Guerra Black