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O 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque conduziu operação de patrulha marítima nos limites das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), dentro da Zona Econômica Exclusiva. A ação teve como principal objetivo a identificação de contatos de interesse e a ampliação da consciência marítima em áreas estratégicas do Atlântico Sul.

A operação contou com a participação de aeronaves AF-1 Skyhawk, na qual a Aviação Naval demonstrou mais uma vez sua versatilidade, executando, com meios de alta velocidade e resposta imediata, missões tipicamente associadas a plataformas de patrulha marítima, como inteligência, vigilância e reconhecimento.

Embora os caças AF-1 sejam tradicionalmente associados a missões de ataque e defesa aérea, o exercício evidenciou o grande raio de ação e a capacidade de adaptação dessas aeronaves a uma gama diversa de cenários operacionais. Em caso de necessidade, esses vetores também podem alterar sua postura tática, assumindo posturas coercitivas com o emprego de armamento.

Durante a operação, os caças detectaram, identificaram e registraram a movimentação de embarcações de interesse no limite das AJB, confirmando a capacidade da Força Naval de projetar presença e exercer vigilância sobre áreas de alto valor estratégico. O resultado reforça a importância do vetor aéreo de asa fixa no controle de grandes extensões marítimas e na proteção dos recursos presentes na Amazônia Azul.

A operação de patrulha marítima integra um esforço contínuo da Marinha do Brasil para exercer soberania, dissuadir atividades hostis e assegurar os interesses nacionais no mar. 


 

 

A Marinha do Brasil (MB) realizou a instrumentalização do helicóptero AH-11B Super Lynx, no Comando da Força Aeronaval, em São Pedro da Aldeia (RJ). A atividade foi conduzida pelo 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (EsqdHA-1), com apoio do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da Força Aérea Brasileira (FAB). Participaram da ação engenheiros, pilotos de ensaio e militares especializados das duas Forças.

Ocorrida em fevereiro, a instrumentalização consiste na instalação de sensores, cabos, módulos de aquisição de dados Essa fase é fundamental para a futura operação do AH-11B a bordo da Fragata “Tamandaré”, primeiro navio da nova classe de escoltas da Marinha. As informações obtidas garantirão que pousos e decolagens ocorram com segurança, mesmo sob condições meteorológicas e operacionais desafiadoras.“A chegada das fragatas da Classe ‘Tamandaré’ vai trazer uma nova realidade para a nossa Esquadra, e o helicóptero AH-11B precisa estar pronto para operar com total segurança nesses navios. Esse trabalho com o IPEV é essencial para garantir que as condições de pouso e decolagem sejam bem definidas e seguras. É muito importante ver essa integração entre Marinha e Força Aérea funcionando na prática, com cada profissional contribuindo para que nossas aeronaves operem com eficiência desde o primeiro dia”, explicou o Comandante do EsqdHA-1, Capitão de Fragata Luiz Carlos Aguirre de Souza Filho.Sobre a AeronaveO AH-11B Super Lynx é um helicóptero de esclarecimento e ataque, com capacidade para operar embarcado em diversos navios da Esquadra. Equipado com sensores modernos, radar, FLIR e armamentos como mísseis e metralhadoras, o Super Lynx pode ser empregado em missões, como esclarecimento, guerra antissuperfície, patrulha naval e apoio aéreo aproximado. A atividade reforça o compromisso da MB com o desenvolvimento técnico-profissional dos militares, a modernização dos meios e o contínuo aprimoramento da doutrina de emprego do binômio navio-aeronaves.

 

Durante o mês de abril, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (EsqdHI-1) deu início ao processo de recebimento da primeira aeronave H125 “Esquilo B3e” que, na Marinha do Brasil (MB), receberá a designação IH-18, nas instalações da Helibrás em Itajuba (MG). A incorporação do novo modelo faz parte do Projeto TH-X, que visa à modernização da frota destinada à instrução de voo na Aviação Naval.

O processo de recebimento é um procedimento técnico e criterioso, que garante que o novo meio atenda plenamente aos requisitos de contrato e às necessidades operacionais da Aviação Naval.

Atualmente, uma equipe composta por pilotos e mecânicos do EsqdHI-1, em conjunto com especialistas do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), conduz uma inspeção que abrange desde a verificação física da aeronave até a checagem de documentação, testes de sistemas e voos técnicos do IH-18.

O Projeto TH-X tem como objetivo substituir os atuais helicópteros IH-6B “Jet Ranger III”, empregados na formação de aviadores navais, por aeronaves mais modernas, seguras e com maior capacidade de instrução. O H125 “Esquilo B3e” foi selecionado por sua robustez, versatilidade e tecnologia embarcada, características que permitirão elevar o padrão de ensino no Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAvO), além de ampliar as possibilidades de emprego da aeronave em outras missões operacionais.

A chegada da IH-18 inaugura um novo capítulo na formação dos futuros aviadores da Marinha, ao mesmo tempo em que fortalece as capacidades de emprego geral da Aviação Naval, alinhando-se ao compromisso permanente com a modernização e excelência operacional dos meios aeronavais.

 

A Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia (PNSPA) comemorou seu 26º Aniversário com uma Cerimônia Militar alusiva à data, no dia 29 de abril. O evento, realizado nas dependências da Organização Militar (OM), reuniu autoridades militares, servidores civis, militares da ativa e da reserva, além de convidados especiais, em uma celebração marcada por reconhecimento, tradição e compromisso com a excelência no atendimento à saúde.

A Diretora da PNSPA, Capitão de Fragata (Md) Ana Luisa de Arêa Leão Alves, destacou em seu discurso a importância da Policlínica Naval para a manutenção da saúde da Família Naval e o empenho contínuo de sua equipe multiprofissional ao longo de mais de duas décadas e meia. “Mais que uma marca no tempo, esta data simboliza a consolidação de um trabalho sério, técnico e humano, e o fortalecimento de um legado de excelência que atravessa gerações”, ressalta a diretora em suas palavras.

Durante a cerimônia, presidida pela CMG (S) Josimary Lima dos Prazeres Lobão, foram entregues diplomas da Ordem dos Cavaleiros de Esculápio, com a finalidade de congregar àqueles que de alguma forma tenham prestado relevantes serviços à PNSPA e/ou à Medicina de Aviação da Marinha, e cultuar os costumes e tradições da Aviação Naval.

 

O Núcleo de Assistência Social do Comando da Força Aeronaval (NAS/ComForAerNav) realizou, no dia 28 de abril, uma palestra sobre os impactos sociais provenientes dos jogos patológicos. A atividade ocorreu no auditório, e contou com a participação de cerca de 185 militares do Complexo Aeronaval de São Pedro da Aldeia e OM apoiadas.

A palestra, conduzida pela 2T (RM2-T) Milena Fernandes, psicóloga do NAS, teve um enfoque preventivo, e abordou os efeitos nocivos da compulsão por jogos de azar e apostas on-line na saúde mental dos usuários. Informou sobre as consequências do transtorno que abrangem danos financeiros, sociais e psicológicos, incluindo endividamento, conflitos familiares, ansiedade, depressão e maior risco de suicídio. 

A oficial finalizou o evento pontuando os sinais e sintomas do transtorno e as estratégias de tratamento disponíveis, contribuindo para o aumento da conscientização e mitigação deste problema crescente.

 

No período de 22 a 25 de abril, o 1° Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1) realizou, em parceria com o Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), da Força Aérea Brasileira, a instrumentação inicial da aeronave SH-16 Seahawk N-3035. 

A primeira etapa consistiu na identificação dos principais pontos de retirada de sinais analógicos e digitais dos instrumentos da aeronave, viabilizando a coleta de dados fundamentais para futuras campanhas de ensaio em voo. O trabalho marca um avanço importante nos estudos que envolvem o emprego seguro e eficiente do SH-16 a bordo das futuras Fragatas Classe Tamandaré.

A instrumentação representa o primeiro passo de um processo técnico e meticuloso que culminará na confecção do envelope de vento para operações de pouso e decolagem do Seahawk nessas novas plataformas navais. O envelope é essencial para garantir que os limites de operação da aeronave em relação aos ventos relativos sejam conhecidos e respeitados, preservando a segurança de voo e otimizando a capacidade de emprego do vetor embarcado. 
Além do aspecto técnico, o trabalho conjunto entre a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira, por meio da atuação direta dos militares do IPEV, reforça a importância da sinergia entre as Forças Armadas na busca por soluções operacionais de alta complexidade. 

A integração de conhecimentos e capacidades específicas permitiu um avanço concreto em direção à plena operacionalidade das Fragatas Classe Tamandaré com as aeronaves deste Esquadrão, unindo importantes meios navais e aéreos em prol da manutenção da soberania do Brasil.