Operação conjunta busca combater delitos transfronteiriços e ambientais
- A Marinha do Brasil e o Exército Brasileiro, em apoio ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), atuam na Operação Poraquê, no Amazonas. A ação destruiu 72 dragas até o momento, avaliadas em R$ 126 milhões. A operação conjunta com órgãos estaduais e federais vem sendo executada com intuito de garantir a preservação ambiental e a defesa da região amazônica.
- A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 9º Distrito Naval, participou da operação com o Navio de Patrulha Fluvial (NaPaFlu) “Amapá” e o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) “Oswaldo Cruz”.
- As ações são planejadas com base em dados de inteligência, fornecidos pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) e pelo 4º Batalhão de Inteligência Militar (BIM), do Exército Brasileiro. Também colaboram com a operação o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) e a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
- O objetivo da Operação Poraquê, iniciada em 20 de agosto, é proteger mais de 180 hectares de floresta da Amazônia Ocidental, evitar a contaminação das águas por mercúrio, garantindo a preservação ambiental e proteção da população indígena e ribeirinha.
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O balanço da operação inclui apreensões de drogas, ouro, dinheiro em espécie, combustíveis e a destruição de 167 dragas, totalizando um prejuízo superior a 388 milhões de reais em crimes ambientais.
Ação conjunta, com apoio da Marinha do Brasil, gera prejuízos significativos ao garimpo ilegal.