Ação conjunta apoiada pela Marinha apreende 165 kg de maconha no Paraná
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Ação conjunta apoiada pela Marinha apreende 165 kg de maconha no Paraná
10/11/2023
Guarda-Marinha João Stilben
Brasília, DF
Na madrugada desta sexta-feira (10), a Marinha do Brasil (MB) participou de uma ação coordenada junto ao Núcleo Especial de Polícia Marítima da Polícia Federal (NEPOM) e o Exército Brasileiro, que resultou na apreensão de 165 kg de maconha no rio Paraná́, na altura do município de Foz do Iguaçu.
A ação, denominada de Operação Iguaçu, demonstrou a eficaz coordenação entre as instituições, e a importância da integração entre Forças Armadas e Forças de Segurança no combate ao tráfico de drogas na região, que é fronteiriça ao Paraguai.

Segundo o Capitão dos Portos do Rio Paraná, Capitão de Fragata Edésio Raimundo de Assis Junior, a apreensão foi feita “de forma exemplar” pelos militares do Exército e agentes da Polícia Federal, e a MB auxiliou no cerco aos criminosos. “Ocupamos o lago de Itaipu, forçando os meliantes a utilizarem o rio Paraná para escoar os ilícitos, onde já se encontravam, prontos, membros do Exército e da Polícia Federal que fizeram a apreensão”, explicou.
Além de embarcações, a MB tem empregado, na região, a aeronave UH-12 “Esquilo”, do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste, subordinado ao Comando do 6º Distrito Naval. A aeronave desempenha um papel crucial na ação de presença em grande extensão dos rios Paraná́ e Iguaçu e no lago de Itaipu. A mobilidade aérea proporciona uma visão abrangente da área, permitindo uma resposta rápida e eficaz às movimentações suspeitas.

Aeronave Esquilo monitora faixa de fronteira no rio Paraná, a mais movimentada do país (entre Brasil e Paraguai)
GLO
Desde o Decreto 11.765, assinado em 1° de novembro pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, militares das Forças Armadas realizam ações preventivas e repressivas nos portos e aeroportos, e em outras localidades, como o Rio Paraná, com articulação junto aos órgãos de Segurança Pública. A GLO concede poder de polícia aos militares para atuarem nessas áreas.
Desde o Decreto 11.765, assinado em 1° de novembro pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, militares das Forças Armadas realizam ações preventivas e repressivas nos portos e aeroportos, e em outras localidades, como o Rio Paraná, com articulação junto aos órgãos de Segurança Pública. A GLO concede poder de polícia aos militares para atuarem nessas áreas.
Operação de Garantia da Lei e da Ordem é realizada exclusivamente por determinação do Presidente da República, em área estabelecida e por tempo determinado. É prevista no artigo 142 da Constituição Federal, em casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, como as estaduais Polícia Militar e Polícia Civil, em graves situações de perturbação da ordem. Normalmente, é decretada quando os governos estaduais pedem ajuda federal.
A GLO atribui, aos militares das Forças Armadas, poder de polícia até o restabelecimento da normalidade, buscando preservar a ordem pública, a integridade da população e o funcionamento regular das instituições. As Forças atuam em operações de GLO desde a década de 1990. A primeira aconteceu em junho de 1992, no Rio de Janeiro, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a ECO-92, com objetivo de contribuir para a segurança pública.
Esse tipo de operação também foi empregada na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), em 2012; na Copa das Confederações e na visita do Papa Francisco a Aparecida (SP), em 2013; na Copa do Mundo, em 2014; e nos Jogos Olímpicos, em 2016.
Assista ao vídeo do momento da apreensão
Agência Marinha de Notícias